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No serviço de instalação no mercado de telecomunicações, vê-se que a atividade é normalmente realizada por homens, e há baixa presença feminina na profissão. No caso da HughesNet®, serviço de banda larga via satélite da Hughes do Brasil, subsidiária da Hughes Network Systems, LLC (HUGHES), as mulheres que realizam a instalação enfrentam outro desafio, já que o público-alvo da marca é formado por moradores de áreas rurais e locais remotos afastados da cidade, dificultando o acesso à casa do cliente.
Formada em Turismo, com MBA em gestão de pessoas, Alani Monteiro da Silva, de Porto Velho, Rondônia, decidiu empreender nesse ramo quando percebeu a oportunidade de negócio em áreas sem cobertura das operadoras de telefonia. Junto com o marido, ela criou uma empresa responsável pela instalação da primeira antena da HughesNet no Estado de Rondônia, em 2019. “Trabalhar com internet passou a ser meu plano A de carreira”, relata.
Apesar das dificuldades da distância e estradas precárias, Alani reconhece o propósito e os benefícios de realizar essa atividade. “É muito emocionante e gratificante quando você chega na casa de uma família que mora em uma área isolada, conecta a internet e o sinal da primeira mensagem apita no celular”, conta. “Como mãe, a gente percebe o quanto aquela ligação é importante e faz a diferença no contato entre as pessoas, e isso faz o trabalho valer muito a pena”. Alani diz gostar do cotidiano cheio de desafios, a ponto de ter escolhido a atividade de técnica em instalação mesmo tendo oportunidades em outras áreas. “Nós, mulheres, temos plenas condições de fazer esse trabalho de campo. Mas é preciso gostar desse dia a dia, e é esse o meu caso”, completa.
Atuar na área rural, em locais afastados dos grandes centros urbanos, tem suas peculiaridades. Mesmo contando com a infraestrutura de transporte necessária para atuar nesses locais, estar em uma região onde há alta incidência de chuvas e de difícil acesso gera histórias e requer jogo de cintura.
Natácia Leão, prestadora de serviços da HughesNet no Mato Grosso ao lado do marido, disse que já recorreram ao uso de tratores para chegarem aos destinos. “Nós já tivemos que descer na lama para empurrar carro atolado e passamos por desafios para chegar na casa do cliente, mas isso só engrandece o nosso trabalho”, diz Natácia Leão em meio a algumas risadas.
Para Rafael Guimarães, presidente da Hughes do Brasil, o aumento da presença feminina está além do mercado. “É gratificante ver que cada vez mais as mulheres estão conquistando um espaço no mercado de telecomunicações, principalmente no campo. E essa é uma preocupação que se reflete na própria Hughes do Brasil, com o apoio da empresa a essa temática”, revela.
A Hughes do Brasil vai apoiar o lançamento oficial do livro “Vamos Voar Juntas”, da autora Vera Regina Meinhard, que aborda os impactos das relações de gênero hierarquizadas na vida das mulheres e aprofunda em como esta relação sexista afeta a carreira e o bem-estar delas. “Estamos trabalhando essa temática há algum tempo dentro da nossa organização, e temos a consultoria da Vera Regina Meinhard ao nosso lado durante esse processo”, diz Guimarães.
Na HughesNet, 70% dos assinantes utilizam o serviço como o primeiro acesso à internet. “As regiões rurais e remotas no Brasil ainda carecem de cobertura de operadores de telefonia, por isso, a internet via satélite contribui muito para a democratização do acesso à conexão”, diz Rafael Guimarães. “Para nosso público, homens e mulheres instaladores de antenas realizam um trabalho essencial para ajudar a ampliar a comunicação e a inclusão digital das pessoas que vivem em áreas remotas”, conclui o presidente da Hughes do Brasil.