Dia da Mulher: a importância da representatividade

Institucional

Diferentemente de nomes como Steve Jobs e Bill Gates, os de mulheres como Ada Lovelace, primeira programadora do mundo, e Grace Hopper, considerada a mãe da linguagem de programação, não costumam fazer parte do imaginário social.

Por isso, no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, nós te contamos a história de algumas mulheres que atuam na área de tecnologia e exatas na Hughes e o que elas acreditam que pode incentivar as mulheres das futuras gerações a ocuparem essas áreas.

Acompanhe as histórias!


Patrícia Francesquini é formada em Ciências da Computação e na Hughes atua na área de Sistemas – TI.

Quando você decidiu que iria trabalhar nessa área?

Sempre fui apaixonada pela dança, e cheguei a lecionar ballet por alguns anos. Por incentivo dos meus pais e seguindo os passos do meu irmão, fiz a graduação na área de computação. Depois de formada, decidi tentar algo na área e, aqui estou. Apanhei muito, mas aprendi mais ainda. Hoje sou super grata às oportunidades e aos amigos que fiz pelo caminho, e posso dizer com certeza que gosto muito do que faço.

O que você acha que é preciso fazer para que mais mulheres ingressem nas áreas de tecnologia?

No meu caso, apesar dos meus pais terem me colocado desde cedo no ballet, também fez parte da minha infância/adolescência ajudá-los no trabalho (eles eram feirantes). Então, desde cedo tive que aprender a realizar cálculos para trabalhar no comércio, além de carregar muito peso!

Acredito que continuar com o encorajamento para que as meninas possam se interessar por diferentes assuntos e atividades. Mas isso depende muito da realidade de cada família, por isso acho que o processo de mudança é lento. Meu marido também é de exatas, então é natural que a gente incentive brincadeiras com coisas que temos interesse. Minha filha tem um brinquedo com peças de montar. Uma vez o papai a ensinou a montar cubos e tetraedros e agora ela sempre tenta ou pede para o pai. As amiguinhas que vem em casa não se interessam muito por este tipo de brinquedo, elas curtem mais as bonecas, querem imitar as mamães, usar maquiagem, escolher roupas, ir ao shopping... A Ísis adora todas estas coisas, mas tem muito interesse por outras coisas também. Se isso indica que teremos alguém de exatas em casa? Não sei, mas há chances. ?


Milena Zambotti foi uma das mulheres premiadas no evento da Echostar, o Sales Meeting 2023. Atuando na área comercial desde 1999, é gerente de Vendas Farmer, responsável pelo atendimento aos segmentos de Mineração, Celulose e Transporte.

Quando você decidiu que iria trabalhar nessa área?

Eu sempre gostei de ter uma rotina mais dinâmica, de me comunicar, e por influência de amigos e até mesmo indicação da empresa onde fiz estágio (Xerox do Brasil) eu me senti motivada de trabalhar na área comercial. Depois da Xerox, trabalhei na Embratel, Telespazio, entre outras.

O que você acha que é preciso fazer para que mais mulheres ingressem nas áreas de tecnologia?

Eu acredito no âmbito familiar é necessário o incentivo das famílias para que as mulheres possam atuar em qualquer profissão. A “sociedade” precisa mudar essa visão onde só as mulheres são responsáveis pelos cuidados da casa, dos filhos é preciso que as tarefas sejam divididas.

Essa mudança depende de cada um de nós, na educação dos nossos filhos como também nas nossas posturas no cotidiano. É uma mudança que sabemos que é lenta por envolver cultura, e que funciona em ciclos, as meninas vendo mulheres nas áreas de exatas e tecnologia entendem que pertencem a esse ambiente, podem seguir essa profissão e se reconhecer em mulheres de destaque.

A exemplo da iniciativa que a Hughes está tomando com o programa “Plural” as empresas só têm a ganhar com a contratação de mais mulheres ou outras minorias, para terem um ambiente mais inclusivo, criativo, acolhedor e flexível. Isso com certeza “aparece” na nossa prestação de serviços e na satisfação dos funcionários e clientes. Quando eu recebi o prêmio no evento da Echostar, o Sales Meeting 2023, foi um momento muito especial da minha trajetória profissional e até mesmo pessoal, ver todo meu empenho reconhecido pela Hughes. Me fez lembrar do passado, de tudo que aconteceu e me conduziu até a premiação. Estar em um ambiente com tantos profissionais incríveis, fazer parte deste grupo, senti muito orgulho.

O reflexo mais importante de ter recebido esse prêmio, no meu entender, é o pertencimento, saber que o ambiente coorporativo também é o nosso lugar e que podemos sim ter nossas famílias filhos e ser profissionais reconhecidas no mercado.


Anali Abreu é formada em Sistemas de Informação, com curso de Tecnólogo de Processamento de Dados e Pós-graduada em Gerenciamento de Projetos. Na Hughes atua na área de Sistemas.

Quando você decidiu que iria trabalhar nessa área?

Trabalho com TI desde os 16 anos de idade. Decidi tentar entrar na área de TI na adolescência. Foi uma paixão que surgiu assim que o acesso ao computador ficou mais acessível, e logo nasceu o acesso à internet discada. Me interessei e fui atrás de cursos profissionalizantes, e aí nasceu meu amor pela área de TI. Meu primeiro curso foi de Windows/Office. Resolvi fazer colégio técnico em Processamento de Dados e consegui uma oportunidade de estágio aos 16 anos de idade na área de Suporte Help Desk.  Matemática sempre foi minha paixão na escola e isso facilitou para mim. ​​​​​

O que você acha que é preciso fazer para que mais mulheres ingressem nas áreas de tecnologia?

Eu sempre gostei de exatas, o que foi um facilitador para mim. Mas existe um preconceito grande com mulheres cursando áreas de tecnologia e isso as desencoraja, como se as disciplinas de exatas fossem muito difíceis de aprender.

Por isso, primeiramente, acredito que receber apoio da família e, em segundo, da escola, são os fatores principais que potencializariam o número de mulheres atuando nessas áreas. É muito importante que a família e o time de professores encorajem suas alunas e mostre que o quanto essas áreas são abrangentes e torne isso atraente, incentivando-as a buscarem mais conhecimento e adesão aos cursos de tecnologia e exatas.


Michelle Pires é técnica em Telecomunicações e Engenheira Ambiental e atua como Analista de Telecomunicações.
Quando você decidiu que iria trabalhar nessa área?

Meu pai tinha uma empresa de Telecomunicações e acabei realizando o técnico e ao entrar na área de satélite me apaixonei e acabei nunca mais saindo. Hoje estou cursando uma pós-graduação na área inclusive. Mas em modo geral SEMPRE amei exatas.

O que você acha que é preciso fazer para que mais mulheres ingressem nas áreas de tecnologia?

Acredito que se observar dentro das instituições já vão encontrar um bom número de mulheres. O que deve mudar é a questão de mindset dos contratantes, porque outro problema ainda são os cargos mais elevados ainda não possuírem tantas mulheres e as pessoas acharem que o trabalho pode ser pesado demais (fisicamente).

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